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A importância da afetividade na vida escolar

Atualizado: 29 de mar. de 2018




Quando a criança percebe que os pais se interessam por seus estudos e por suas experiências escolares, ela sente-se valorizada, desenvolvendo-se de forma segura e com boa autoestima. Essa demonstração de interesse pela vida escolar dos filhos é parte fundamental em seu processo de aprendizagem.


Ao entrar em uma escola ou colégio, a criança traz consigo experiências adquiridas no convívio que lhe permitirão formar uma determinada visão sobre si, o que significa uma ampliação no âmbito de relações. Na escola a criança conhecerá outras de sua idade, com as quais deverá compartilhar uma parte de suas experiências, além de estabelecer relações com adultos que não pertencem a sua família.



COMO PARTICIPAR

Quando os pais são presentes e acompanham o crescimento educacional dos filhos dia a dia, suas habilidades sociais aumentam e a chance de problemas comportamentais diminui. Quanto maior o envolvimento dos pais nas experiências escolares das crianças, mais facilidade de fazer amigos elas terão!


Participar envolve conversar sobre a escola, visitar o local, se envolver com as lições e os trabalhos e incentivar o progresso educacional em casa. Tudo isso pode contribuir para suas habilidades sociais. Isso porque a participação familiar na vida escolar dos filhos leva-os, entre outras coisas, à demonstração de um maior autocontrole e à manifestação de um comportamento cooperativo.



COMO CONTRIBUIR

A aprendizagem é vista por especialistas como mudança no comportamento ou desempenho em resultado de experiência. Dessa forma, lares tolerantes e democráticos encorajam e recompensam a curiosidade, a exploração e a experimentação, as tentativas para lidar com novos problemas e a expressão de ideias e sentimentos. Quando são aprendidas e aplicadas em família, essas atividades se estendem na escola e em seu convívio social. Assim, quando a educação familiar é feita com amor e paciência, é possível desenvolver nos filhos sentimentos como a autoconfiança e a espontaneidade, que favorecem a disposição para aprender.


Se a criança não se envolve com o grupo ou não é envolvida por ele, ela participa e se compromete menos nas atividades e, consequentemente, se distancia – o que interfere no desempenho escolar. Lares violentos, divórcios litigiosos e luto também podem levar ao desinteresse em aprender.



COMO NÃO PREJUDICAR

É importante ressaltar que acompanhar a vida escolar dos filhos não significa necessariamente apenas cobrar. O acompanhamento pressupõe muito mais do que isso. É necessário estimular, motivar, valorizar, ensinar, conversar, prestigiar, discutir. Nessa parceria entre pais e filhos, a cobrança é a última ferramenta a ser utilizada.


Quando a criança se sente envolvida, ouvida, apoiada, prestigiada, se sente também mais estimulada a aprender e aproveitar todas as oportunidades que a escola promove. Dessa forma, a criança, a família e a escola ganham por tornarem o processo de aprendizagem não somente algo necessário ao indivíduo, mas também algo natural.

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